Foto: Ivan Storti/Santos FC
Mesmo depois de uma temporada repleta de desafios e períodos conturbados, a equipe do Santos conseguiu a manutenção de atletas importantes do elenco e formou um grupo forte, superando as expectativas. Para finalizar da melhor forma possível, o Alvinegro vai em busca do título da Copa Libertadores. Diante do Palmeiras, a equipe de Cuca tem a oportunidade de erguer o troféu da competição mais importante da América do Sul pela quarta vez em sua história. Mas o que poderia levar os torcedores santistas a acreditarem nesta conquista? Confira os motivos na sequência:
CAMPANHA CONSISTENTE
Foto: Ivan Storti/Santos FC
A trajetória do Santos até a grande decisão da Libertadores foi bastante convincente. Na fase de grupos, se classificou na primeira posição do grupo G, com 16 pontos conquistados em 6 jogos, sendo 5 vitórias, 1 empate e nenhuma derrota, além de um aproveitamento de 88,9%.
Já nas oitavas de final, teve maior dificuldade e só conseguiu eliminar a LDU pelos gols marcados fora de seus domínios, que serviram como critério de desempate. Nas quartas, despachou o Grêmio com um agregado de 5 a 2. Na semifinal, após o empate sem gols na Argentina, aplicou 3 a 0 no Boca Juniors na Vila Belmiro e garantiu a vaga na final. Considerando todas as fases, foram 27 pontos ganhos pelo Peixe, atrás somente do rival e também finalista Palmeiras, que conquistou 29.
JOGO COLETIVO
Foto: Ivan Storti/Santos FC
“União” é a palavra que pode ser facilmente encontrada no elenco santista. Mesmo com todos os problemas de atrasos salariais, a equipe abraçou o projeto do técnico Cuca e vem fazendo brilhantes atuações dentro das quatro linhas. Demonstrando um futebol coletivo e muito entrosamento, o Peixe conseguiu eliminar adversários que, na teoria, eram vistos como favoritos, a exemplo do próprio Boca Juniors.
FUNDAMENTAL PARA OS COFRES
Foto: Ivan Storti/Santos FC
É fato que a temporada 2020 não foi fácil para nenhum clube. Devido à pandemia, fez-se necessário a redução das despesas para que houvesse ao menos uma minimização dos impactos nos cofres das equipes. No Santos, a situação foi ainda pior: A Fifa proibiu o clube de contratar novos atletas por conta das dívidas que não haviam sido pagas. A conquista da Libertadores significaria um acréscimo de cerca de R$ 120 milhões nas contas do clube, que ainda não conseguiu quitar os salários atrasados.
DESTAQUES INDIVIDUAIS
Foto: Ivan Storti/Santos FC
Se existe um nome que justifique a fase atual do Santos, chama-se Marinho. De todo o elenco, o atacante possui o maior número de participações diretas em gols do Alvinegro, seja pela Libertadores ou Campeonato Brasileiro. Além dele, Kaio Jorge, artilheiro do Peixe na Libertadores, e Yeferson Soteldo, que vem sendo fundamental na parte criativa, se destacam no setor ofensivo. Na linha de defesa, Lucas Veríssimo, que recentemente foi vendido ao Benfica, sempre faz partidas consistentes e garante a segurança na parte de trás. Também vale ressaltar os papéis imprescindíveis dos volantes Diego Pituca e Alison, que ganharam a confiança do técnico Cuca e seguem firmes na titularidade.
HISTÓRICO FAVORÁVEL
Foto: Ricardo Saibun
Chegar em uma decisão de Libertadores não é nenhuma novidade para o Santos. Em toda a sua história, o Alvinegro participou de 15 edições, sendo quatro finais disputadas e três títulos conquistados. Dentre os clubes brasileiros, é um dos maiores campeões da competição, juntamente com Grêmio e São Paulo, que também possuem três troféus.
Depois das conquistas do time de Pelé, em 1962 e 1963, e de Neymar, em 2011, é a vez da equipe de Marinho e companhia escrever mais um importante capítulo na história de um gigante brasileiro.