Após sua saída do Santos, o técnico Jorge Sampaoli entrou com um pedido liminar de rescisão de contrato, a fim de que sua situação com o Peixe fosse resolvida de imediata e o livrasse do pagamento da multa pela saída.
Todavia a Justiça do Trabalho de São Paulo, no olhar da juíza Patrícia Rebouças, o caso carece um pouco mais de cuidado, negando a liminar sob afirmação que seria necessário ouvir o Santos antes de se posicionar juridicamente.
O pedido do técnico foi baseado na falta de pagamento de FGTS, uma vez que nos últimos quatro meses o clube acabou sendo ausente no pagamento do fundo de garantia.
Segundo o presidente do Santos, José Carlos Peres, o argentino foi quem pediu demissão, lembrando que Sampaoli possuía contrato com a equipe até o fim de 2020.
Outra polêmica a respeito da multa fica por conta da data de sua saída, visto que o contrato previa a liberação do pagamento se o argentino saísse depois do dia 10 de dezembro.
Na versão do técnico, o pedido foi entregue ao clube no dia 11, contudo o presidente do Peixe afirma que o comandante pediu demissão no dia 9, dia que o Santos informou oficialmente sua saída.
Caso a justiça entenda que Sampaoli não tenha direito ao pedido de rescisão de contrato, o treinador terá que arcar com uma multa rescisória de aproximadamente R$ 10 milhões.