Foto: Ivan Storti/Santos
O zagueiro Lucas Veríssimo, em entrevista ao ge, admitiu o desejo de ir para o Benfica. Ele, inclusive, esteve bem perto de ir para o clube português na última janela de transferência, mas a negociação ainda não teve um desfecho.
O jogador foi um pedido de Jorge Jesus, ex-técnico do Flamengo, que o acompanhou durante a última temporada no Brasil, e gostaria de contar com o defensor no Benfica. Posteriormente, Veríssimo diz ser a ‘hora certa’ de deixar o Peixe e seguir um novo desafio em sua carreira.
“Todos sabem o que eu sinto pelo Santos. Comecei e cresci aqui, é um clube que eu não só aprendi a respeitar e ter carinho, mas também amar. Eu amo o Santos e, todas as vezes que entro em campo, honro essa camisa e esse clube que me deu tanto. Mas eu creio que essa seja a hora certa. Creio que seja o momento ideal da minha carreira, por tudo que estou vivendo agora e tudo que quero alcançar na minha vida. Estou aguardando a definição por parte do Santos, mas o clube sabe da minha vontade e eu não escondi isso de ninguém“, contou.
Foto: Ivan Storti/Santos
A princípio, a oferta do Benfica é de empréstimo por um ano, com uma cláusula de compra obrigatório em torno de 6,5 milhões de euros (R$ 41 milhões, de acordo com a cotação atual). A forma de pagamento que seria um empecilho para o time santista: pagamento anual parcelado em cinco vezes, a partir de 2022 até 2026. Além disso, a negociação precisa, neste momento, da aprovação dos Conselhos Fiscal e Deliberativo do clube.
Contudo, em nova entrevista coletiva nessa sexta-feira, Orlando Rollo, presidente do Santos, diz ser necessário a venda de Lucas Veríssimo, devido a crise financeira que o clube vem enfrentando. A diretoria acredita que não terá condições de pagar os salários do elenco até o fim do ano, o que ainda resta do mês de novembro e os salários de dezembro, se não negociar um jogador.
“O Santos precisa negociar o Lucas Veríssimo. O Santos não tem condição de sobrevivência até janeiro se não negociarmos ele. O Santos tem dívida a curto prazo, entre salários e dívidas na Fifa, de cerca de R$ 54 milhões. Tínhamos recebíveis ínfimos, de aproximadamente R$ 5 milhões, quando assumimos. O atleta tem que ser negociado”, declarou.