Em semana de clássico, tudo muda, principalmente a rotina. Mas quando se trata de clássico na principal competição da América, a semana já começa diferente, com um clima mais tenso, e a ansiedade toma conta do seu dia a dia. Tem horas que parece que não passam, tudo isso por conta do dia do jogão.
E quando se trata de Libertadores? Torna tudo um dia, uma semana especial. Isso porque nesta quinta-feira (12), teremos, pela primeira vez na história da competição, um Gre-Nal, um dos maiores clássicos do mundo, e para muitos, o maior do país.
As 21h as duas equipes entram em campo pelo Grupo E, na Arena do Grêmio. Os dois venceram na estreia, mas agora é hora do tão esperado e aguardado Gre-Nal, o de número 424 da história entre os clubes. Renato Gaúcho e Eduardo Coudet pouparam no final de semana pelo Gauchão para encarar o jogo quinta com força máxima e todos apto a estarem em campo.
O Rio Grande do Sul vai parar, isso é fato. Pelo Gauchão e Brasileirão, todos os anos as equipes se enfrentam, mas pela Libertadores, será a primeira vez. Aliás, serão dois jogos nesta primeira fase. No dia 4 de abril, tem o jogo da volta, pela quarta rodada, no Beira Rio. Quem perder, ainda terá a chance da revanche.
Até hoje, foram disputados 423 clássicos, com 156 vitórias coloradas, 133 vitórias gremistas e 134 empates. Pelo Brasileirão, 58 jogos na história, com 19 triunfos do Inter, 23 do Grêmio e 16 empates. E, pelo Gauchão, em 267 partidas, o time do Beira Rio levou a melhor em 99, contra 86 do rival.
Mas, agora é Libertadores. É o clássico Gre-Nal sendo disputado pela principal competição da América do Sul. O Tricolor, em 20 participações, está em busca o Treta (campeão em 1983, 1995 e 2017). Do outro lado, o Colorado busca o Tri, foi campeão em 2006 e 2010, e participou de 13 edições.
No Rio Grande do Sul só se fala nisso. É início de semana, mas os pensamentos estão voltados apenas para quinta-feira, e quando a bola rolar, como diz Galvão Bueno: “Haja coração”.
