Futebol e festa sempre foram sinônimos de companhia. Um eterno romance que se transformou em casamento. Apesar de em vários lugares do mundo por inúmeras vezes serem palcos de guerra (inclusive no Brasil), a Arena Castelão tem sido exemplo de harmonia e muita festa.
A torcida do Fortaleza tem dado shows, grandes espetáculos em seus jogos de maior importância. Com mosaicos e shows de fogos, tem colorido as arquibancadas da Arena Castelão. A mais recente foi na vitória, mas eliminação contra o Independiente (ARG) pela Copa Sul-Americana, com show de fogos, luzes e mosaico antes da partida.
Um dos mosaicos mais memoráveis foi no Campeonato Brasileiro de 2019, quando o Fortaleza recebeu o São Paulo, no Castelão. E o homenageado teria que ser ele, ídolo dos dois clubes, Rogério Ceni, multicampeão pelo Tricolor Paulista e técnico do Tricolor de Aço.
A festa dos torcedores do Fortaleza tem sido destaques nos jornais e programas esportivos de várias emissoras do país. Há alguns anos, o clube viveu um calvário com quedas em todas as divisões no campeonato nacional e uma epopeia para voltar a figurar na elite.
Em 2019 o clube teve a quarta colocação na média dos 20 clubes da Série A com torcedores pagantes por jogo. A média ficou em 28.236, em 38 rodadas da primeira divisão, destes, 19 jogos em seu estádio. E refletiu também dentro campo: pela primeira vez na história o Fortaleza se classificou para uma competição internacional, a Copa Sul-Americana.
O eixo Rio-SP tem sido palco de grandes confusões entre torcedores, seja entre do próprio clube ou rivais. Pessoas presas, feridas, e até mortes. Seja mulher, homem, criança. Já, no Castelão, as notícias têm sido pelas festas. E é o que deve acontecer. Arquibancada é lugar de festa. Futebol é lugar de família.
A festa nas arquibancadas será sempre um marco a favor do esporte, e quem sabe com isso, em muitos lugares do mundo se conscientizem contra a violência nos estádios. O torcedor é o bem mais precioso de um clube e do estádio.