Rogério Ceni, após eliminação do Flamengo na Libertadores: “Não há como mensurar. O peso é gigantesco”

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Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

O início de Rogério Ceni no Flamengo está longe do esperado. Em apenas seis jogos à frente da equipe rubro-negra, o treinador acumula apenas uma vitória, enquanto já foi eliminado de duas competição, na Copa do Brasil, para o São Paulo, e na Libertadores, na noite desta quarta-feira, para o Racing, da Argentina, no Maracanã.

Ele, inclusive, na entrevista coletiva pós-jogo, não conseguiu mensurar o tamanho da decepção dos jogadores, da diretoria e dos torcedores ao deixar a Libertadores, competição que ainda é o atual campeão, nas oitavas de final.

“O peso é gigantesco. A Libertadores tem o maior significado dos campeonatos que nós jogamos na América do Sul. Não há como mensurar o tamanho, o prejuízo financeiro, de confiança, o que pode afetar para o dia a dia. O que temos que fazer é continuar trabalhando firme, fazer com que a equipe produza mais para conquistar o último título, que é o Brasileiro”.


Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

Após a expulsão de Rodrigo Caio e o gol imediato do Racing, Rogério Ceni fez mudanças na equipe que não foram do agrado dos torcedores, como nas saídas de Everton Ribeiro e Arrascaeta, mantendo Vitinho em campo, além do pouco tempo em que Pedro foi utilizado. Ceni explicou suas escolhas.

“Era um jogo que, por mais qualidade que eles (Arrascaeta e Everton) tenham, se faz necessária a velocidade pelos lados. Reforçamos o meio, abrimos Vitinho pela direita e Bruno Henrique pela esquerda, arriscando um pouco mais para manter a pressão. O Pedro não tinha condições de jogar 90 minutos. Avaliamos que 30 minutos era o que poderia entregar de melhor para gente. Pedro vinha de lesão, treinou apenas dois dias com a gente e não tinha condições de jogar uma partida inteira. Seguramos o máximo que deu para colocá-lo”.


Foto: Alexandre Vidal/Flamengo


Logo após a partida, torcedores foram até a frente do Maracanã para protestar, com gritos de “acabou o amor” e “o Brasileiro virou obrigação”. Com as eliminação precoces, o Flamengo deixa de ganhar o equivalente a 18 milhões de reais, da Libertadores, e a 25 milhões com a queda na Copa do Brasil, nas quartas de final. Na 3ª colocação do Brasileirão, três pontos atrás do líder, Atlético-MG, a equipe terá mais 16 partidas para buscar o título.

“A gente perde um zagueiro, arrisca tudo e consegue chegar ao empate. Esse talvez seja o grande valor a ser dado. Se o resultado nos pênaltis fosse diferente, seríamos tratados como heróis. Como não foi, temos que dar explicações. Futebol tem o imponderável, e isso a gente não pode controlar”, finalizou.

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