Foto: Raul Baretta / Santos FC
Ano novo, técnico novo, jogadores novos, mas sem novidades no início do Santos em 2023 comparando as últimas duas temporadas. O cenário é o mesmo podendo ser eliminado na fase de grupos do Campeonato Paulista.
A diferença é que em comparação a 2021 e 2022, o Santos não corre o risco de ser rebaixado num primeiro momento, já que Ituano (6), Portuguesa (5) e Ferroviária (4) possuem menos pontos que o Peixe (9) e apenas dois caem para a 2ª divisão do estadual.
De qualquer forma, não deixa de ser humilhante para um time tão histórico ir para o terceiro ano com grande possibilidade de ser eliminado na fase de grupos do estadual, o qual conquistou pela última vez numa dobradinha en 2015 e 2016.
Em 2021, o Santos terminou em 3º lugar no Grupo D, atrás de Mirassol e Guarani. Já em 2022, também ficou em 3º, com RB Bragantino e Santo André à frente. Nas duas ocasiões teve sério risco de rebaixamento, lutando pela permanência até a última rodada.
Outro detalhe que chama atenção é que se o regulamento do Paulista fosse como em outros estados, onde os quatro melhores avançam para as fases eliminatórias, a equipe alvinegra também não teria ido para as quartas de final em 2020, quando se classificou com 16 pontos (mesma pontuação do Guarani no D) no Grupo A, enquanto o Novorizontino foi eliminado no grupo do Palmeiras com 19 pontos.
Em 2023, o Santos está em último lugar do Grupo A, com nove pontos, atrás de Inter de Limeira (10), Botafogo-SP (11) e RB Bragantino (14), isso após oito rodadas. E restam quatro a serem disputadas.
Foto: Raul Baretta / Santos FC
Existe, claro, a possibilidade de avançar para a fase seguinte, até porque avançam os dois melhores colocados do grupo. Mas se avançar em segundo, o jogo único decidido no mata-mata será fora de casa. Neste momento, por exemplo, seria no Nabi Abi Chedid, casa do RB Bragantino.
Após oito jogos, o Peixe acumula apenas duas vitórias, três empates e três derrotas, sendo duas nos dois clássicos contra Palmeiras e São Paulo. A equipe tem pela frente Santo André, Portuguesa, Corinthians e Ituano. No intervalo de dois jogos, ainda tem o Ceilândia, pela primeira fase da Copa do Brasil.
O clima, como classificado por Ângelo, é “horrível” na Vila Belmiro. Além dos problemas de bastidores, ainda há pressão por parte da torcida, que clama por melhorias de estrutura no clube e no próprio elenco. E não falta trabalho para o técnico Odair Hellmann nas próximas semanas.
