Depois de algumas reuniões de negociação entre jogadores e diretoria, o Fluminense acertou acordo de redução de salários para o elenco tricolor neste período da paralisação da pandemia do novo coronavírus.
A proposta foi apresentada aos jogadores e referendada pelo Sindicato dos Atletas Profissionais de Futebol do Rio de Janeiro e teve como líderes do elenco o meia Nenê e o zagueiro Digão. Ficou estabelecido que a redução não será fixa e varia entre 15% e 25%.
O acordo estabelece um acordo para o primeiro semestre, com o corte salarial mantido até junho independentemente da volta ou não dos campeonatos no período, foi modificada.
Com relação aos salários de março, que venceram no último dia 7, o Fluminense combinou de pagar 65% de forma imediata e os outros 20%, para completar 85% do corte até o final do ano, mas sendo quitados só em dezembro, junto com o 1/3 do período. Os jogadores terão 10 dias de recesso quando terminar a temporada.
Caso os campeonatos não voltem a ser disputados até junho, mesmo com portões fechados, haverá uma nova negociação para o segundo semestre.
Nos meses em que haverá redução salarial, ela será aplicada também na mesma proporção sobre os direitos de imagem, que foram em torno de R$570 mil e apenas uma parte do elenco tricolor recebe. A quantia está atrasada desde o ano passado, e a diretoria se comprometeu a pagar três meses ao longo do segundo semestre.
Por fim, ficou acordado também uma cláusula para caso de inadimplência. Se o clube não honrar com os compromissos assumidos dentro dos prazos, até o fim de 2020, a redução salarial será cancelada e o clube será obrigado a pagar a diferença que havia cortado dos jogadores.