Foto: Cesar Greco/Palmeiras
Embora o Palmeiras tenha até uma conquista recente em cobrança de pênalti, o retrospecto da equipe é bem negativo. Muito se fala de que ganhar nas pênaltis é loteria ou sorte, a verdade é que o elenco alviverde se mostra muito despreparado nesses grandes momentos. Seria abalo emocional, psicológico ou falta de treinamento?
Desde 2016, das últimas 10 disputas de pênaltis em que disputou, o Verdão perdeu oito. Ou seja, levou a melhor em apenas duas oportunidades. Desde então, por conta das más cobranças que percorrem o time da Barra Funda, acumula eliminações em diferentes competições.
Foram duas eliminações nas fases de mata-mata do Campeonato Paulista: uma para o Santos, em abril de 2016, onde converteu apenas dois gols, e a segunda para o São Paulo, em pleno Allianz Parque. Antes disso, o Palmeiras perdeu uma final de estadual para o rival Corinthians, também no Allianz Parque, onde foi superado por 4 x 3 nas penalidades.
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Nesse período, o Verdão também foi eliminado nas oitavas de final da Libertadores, para o Barcelona, do Equador. Além disso, teve a eliminação para o Internacional, na Copa do Brasil de 2019, na qual o meia Moisés foi titulado como culpado e logo saiu do clube.
Desde então, as únicas vitórias nos pênaltis foram diante do Santos, também pelo Paulista, em 2018, e a final de 2020, sob comando de Luxemburgo, na qual levou a melhor por 4 x 3 e faturou o título.
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De lá pra cá, foram três disputas e nenhuma vitória. Todas elas bem importantes, por sinal. Valendo o terceiro lugar no Mundial de Clubes, o Palmeiras conseguiu a proeza de perder para o Al Ahly e converter apenas dois pênaltis, sendo superado por 3 x 2.
Por último, somente em quatro dias disputou duas finais valendo as taças da Supercopa do Brasil e a Recopa Sul-Americana e ficou com o vice em ambos os torneios. Contra o Flamengo, no domingo, teve a vantagem de dois pênaltis a seu favor, mas conseguiu desperdiçar ambos e perder o título.
Já contra o Defensa y Justicia desperdiçou dois, com Luiz Adriano e o goleiro Weverton, enquanto os argentinos tiveram 100% de aproveitamento nas cobranças. Contudo, ainda durante a prorrogação, teve a grande chance de converter e consequentemente faturar o título, mas o pênalti voltou a ser um problema. Sem Veiga, que converteu três contra Flamengo e Defensa y Jusitica, Gómez ficou responsável pela cobrança e teve o chute defendido pelo goleiro Unsaín.