Análise: O Internacional do técnico Eduardo Coudet

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Foto: Ricardo Duarte


Após demitir Odair Hellmann o Internacional foi em busca do técnico Eduardo Coudet que estava no Racing, da Argentina. Mas oque podemos esperar do Internacional para a sequência da temporada 2020?

Ao apostar na competência do argentino Eduardo Coudet, o Internacional sabia que poderia não colher resultados a curto prazo por conta da adaptação ao novo esquema. Mesmo em um período de adaptação, o time entregou resultado com um bom começo de 2020: são nove vitórias, cinco empates e apenas uma derrota, diante do Grêmio, no Gauchão.

Apesar do pouco tempo de trabalho, está bem claro que o Internacional já tem a cara do técnico Eduardo Coudet. Trata-se de uma equipe bem postada taticamente, com solidez defensiva e que não abre mão da velocidade para agredir de forma inteligente.

Esquema:

O 4-1-3-2 é um esquema do qual Coudet não abre mão. Em qualquer uma das equipes que treinou, utilizou este modelo. As palavras de ordem para o treinador são: intensidade e pressão.

Intensidade:

O que o Colorado fez no primeiro compromisso da Libertadores, contra a Universidad Católica, foi incrível, especialmente nos primeiros 45 minutos. Ficou claro que a equipe estava extremamente bem sincronizada taticamente e com uma intensidade impressionante, algo comparado ao Flamengo de Jorge Jesus.

No meio-campo, Coudet exige muita intensidade do seu quarteto. O primeiro volante deve, além de marcar, ter capacidade de armação com bom passe e fazendo muitas vezes uso dos lançamentos longos.

Foto: Ricardo Duarte


Ataque:

No seu 4-1-3-2, Coudet pede que os atacantes partam de um posicionamento junto aos zagueiros adversários para gerar profundidade. Em muitos momentos, porém, eles recuam para fazer a combinação das jogadas e gerar espaço para as entradas dos meio-campistas e também dos laterais.

Foto: Ricardo Duarte


Defesa:

Eduardo Coudet é um treinador que aposta muito na pressão logo após a perda da bola. Dessa forma, ele cobra que seus jogadores busquem a retomada já no campo de ataque. É comum ver os atacantes e meio-campistas do Internacional aparecerem com alto número de desarmes nas partidas.

Para fazer essa pressão, Coudet exige que sua defesa jogue com linha alta. É uma forma de manter o time compactado tanto para defender quanto para atacar após recuperar a bola. Contudo, com essa linha alta, Lomba é ”obrigado” a jogar um pouco mais a frente fazendo a cobertura dos zagueiros.

Nos 15 jogos realizados até a parada, o time de Eduardo Coudet terminou 10 deles sem sofrer gol. O número é o melhor do clube no século. Quando a bola voltar a rolar, o Inter terá o desafio de manter o bom retrospecto defensivo.

Foto: Ricardo Duarte


Aproveitamento:

Coudet tem 71,1% de aproveitamento total em 15 jogos à frente da equipe colorada, com nove vitórias, cinco empates e uma derrota. Trata-se do terceiro melhor aproveitamento por um clube da Série A neste início de 2020, atrás apenas de Flamengo e Atlético-GO.

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