O Cruzeiro está vivendo a pior crise de sua história. Além de ser rebaixado para a Série B, o clube foi punido nessa terça-feira (19) e deverá iniciar a disputa com menos seis pontos na tabela. Em meio à esse cenário, a Raposa se prepara para eleições nesta quinta-feira (21).
Depois da renúncia do então presidente Wagner Pires de Sá e dos diretores nomeados por ele em 19 de dezembro, o clube passou a ser administrado por um Conselho Diretivo, tendo José Dalai Rocha como presidente interino.
Os cargos disputados nesta semana são de dirigentes “tampão”, já que os mandatos vão somente até dezembro deste ano, quando novo pleito deverá ser realizado, conforme manda o estatuto.
Dois candidatos estão na disputa. São eles: Sérgio Santos Rodrigues, candidato derrotado nas eleições de 2017; e Ronaldo Granata, um dos ex-vice presidentes de Pires de Sá, que rachou com o grupo que assumiu o clube logo no começo da gestão. Em relação aos conselho deliberativo quatro chapas concorrem.
Os desafios daqueles que saírem vencedores da corrida eleitoral não são nada fáceis. Um dos desafios é pagar a dívida de R$ 5 milhões que a Raposa contraiu pelo empréstimo do volante Denilson, do Al-Whada, em 2016.
Como o Cruzeiro não pagou esse débito, a Fifa puniu o clube mineiro com a perda de seis pontos na tabela da Série B do Campeonato Brasileiro deste ano. O time não terá direito a recorrer e, caso não pague nos próximos cinco meses, punições ainda mais severas poderão recair sobre a Toca da Raposa.