Um ano glorioso: Botafogo é rebaixado e retorna à elite do futebol brasileiro quase milionário

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Foto: Vítor Silva / Botafogo FR

Há um ano a trajetória do Botafogo começava de forma decepcionante. Após perder para o Sport dentro de casa por 1 x 0, o Glorioso foi rebaixado para a Série B com quatro rodadas de antecedência. O time de Eduardo Barroca mostrou apatia em todos os jogos, resultado visto ao fim do Campeonato Brasileiro de 2020. Dos 38 jogos disputados, o Alvinegro venceu apenas cinco partidas, perdeu outras 21 e empatou 12 vezes. Com um aproveitamento de 30,78%, os torcedores botafoguenses viam o clube ser rebaixado pela terceira vez.

Precisando urgentemente de uma estruturação financeira e técnica, o Botafogo acabou por demitir Barroca e o gerente de Futebol Tulio Lustosa. Em continuidade, Marcelo Chamusca foi anunciado como novo treinador, enquanto Eduardo Freeland assumiu a direção de futebol do Fogão. A passos pequenos o Glorioso voltava a sonhar com um futuro melhor. Todavia, após dez partidas sob o comando do Botafogo na Série B, Chamusca não suportou a pressão e foi demitido.

Ocupando a 10ª colocação e visando o topo da tabela, os dirigentes do Botafogo assinaram com o bicampeão da Série B, Enderson Moreira, após recusa de Lisca. Por conseguinte, no comando do novo treinador, a torcida alvinegra viu um dos clubes mais tradicionais se reerguer. O time possuía metade dos 26 pontos do líder Náutico quando Enderson chegou e levou a equipe ao título da competição, conquistando 73% dos pontos em disputa.

Botafogo conquista título da Séria B 2021. Foto: Vítor Silva

Investimento milionário

Como se não bastasse o retorno à elite do futebol brasileiro, os botafoguenses puderam vibrar com mais uma conquista. Após conversas com os dirigentes do clube e investidores estrangeiros, 90% da Sociedade Anônima de Futebol do Botafogo foi comprada por John Textor, americano que detém 40% do time inglês Crystal Palace. O investimento de R$ 400 milhões de reais é só mais um passo em direção ao modelo de Clube-Empresa.

Apesar do valor investido, o americano, no ato da compra, assina também a responsabilidade pela dívida do clube, que permeia a casa de R$ 1 bilhão. O repasse não ocorrerá de forma totalitária e será subdividido. Serão disponibilizados R$ 150 milhões no acordo de vínculo, R$ 50 milhões dias após a aprovação do acordo e R$ 100 milhões após a assinatura do contrato.

John Textor visita Estádio Nilton Santos. Foto: Vítor Silva / BFR

Nesse ínterim, o tão esperado aporte de R$ 50 milhões de John Textor foi debitado na conta do Botafogo e será utilizado priorizando as pendências de pagamentos emergentes. Contudo, as dívidas de curto prazo que serão niveladas condizem com com os salários atrasados e acordos judiciais. É cabível ressaltar que esse valor é um empréstimo-ponte. Em síntese, significa que, se depois do período de diligência, Textor ou Botafogo desistirem do negócio, o clube precisará desembolsar o valor ao americano.

Situação atual

Em contrapartida, nenhuma contratação de peso foi feita, haja vista a análise de Textor. De acordo com o executivo, as contratações passarão pelo sistema de scout do Crystal Palace. O objetivo é analisar o nível técnico e as necessidades do Botafogo. Ademais, o Glorioso se encontra na 1º colocação do Campeonato Carioca com os mesmos sete pontos do Flamengo. Por fim, o Alvinegro entrará em campo na próxima segunda-feira (7). Na ocasião, enfrentará o Nova Iguaçu, às 20h (Horário de Brasília) no Estádio Nilton Santos.

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