A paralisação do futebol causada pela pandemia do novo coronavírus veio para afetar todos os clubes, e no Atlético-MG não vem sendo diferente. Recentemente, inclusive, além dos cortes salariais e atrasos, o clube precisou demitir 50 funcionários. Apesar de ter sido uma medida extrema, foi necessária para manter as economias.
Sem poder contar com rendas de bilheterias, além de vários outros recursos financeiros que vem sendo prejudicados pela paralisação, o Galo tem duas folhas salariais e de direitos de imagem pendentes. No entanto, os atletas deverão receber esses valores em breve.
Entretanto, após quitar as parcelas em aberto, a diretoria não permanecerá realizando pagamentos de direitos de imagem em 2020. Segundo informações, o clube planeja adiar o pagamento destes valores para a próxima temporada, quando será feito um outro planejamento financeiro.
Em entrevista recente à Rádio Itatiaia, o presidente do Atlético, Sette Câmara, explicou a necessidade dos desligamentos e atrasos salariais, além de outras medidas econômicas. Segundo o mandatário, o objetivo é conseguir, até o fim de 2020, um corte em torno de R$ 60 a R$ 70 milhões nas despesas.