Foto: Divulgação/Fortaleza
Em meio a um campeonato atípico, durante a pandemia do ‘novo’ coronavírus, sem público nos estádios e com um calendário diferente, o Brasileirão segue sem novidades nas trocas de treinadores durante a competição.
Ainda na 6ª rodada, seis treinadores já haviam sido desligados de seus respectivos clubes, na ocasião, o último foi Roger Machado, ainda no Bahia, após a derrota por 5 a 3 para o Flamengo, em casa.dias depois do presidente Guilherme Bellintan garantir a permanência do mesmo, devido as críticas por conta das atuações ruins, além dos resultados negativos.
Agora, em 28 rodadas, o Campeonato Brasileiro chegou a 24 trocas de treinadores. O último e primeiro de 2021 foi Marcelo Chamusca, demitido pelo Fortaleza, na quinta-feira, após a derrota para o Sport. Desde sua chegada, o Tricolor da Pici havia disputado somente nove jogos, onde perdeu quatro, além de outros quatro empates e venceu apenas um compromisso.
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Nos últimos dias de 2020, o português Ricardo Sá Pinto, no Vasco, e Mano Menezes, pelo Bahia, aumentaram a lista de demissões. Recentemente, o mais marcante foi a saída de Ramón Diaz, do Botafogo. O comandante argentino se recuperava de uma cirurgia e sequer havia feito sua estreia pelo clube, mas foi demitido para a chegada de Eduardo Barroca. Confira todos as trocas durante o Brasileirão.
Daniel Paulista (Sport)
Dorival Júnior (Atlhetico-PR)
Eduardo Barroca (Coritiba)
Ney Franco (Goiás)
Felipe Conceição (RB Bragantino)
Roger Machado (Bahia)
Thiago Larghi (Goiás)
Paulo Autuori (Botafogo)
Tiago Nunes (Corinthians)
Ramon Menezes (Vasco)
Vanderlei Luxemburgo (Palmeiras)
Eduardo Barros (Athletico-PR)
Jorginho (Coritiba)
Bruno Lazaroni (Botafogo
Domènec Torrent (Flamengo)
Eduardo Coudet (Internacional) *pediu demissão para ir ao Celta, da Espanha
Rogério Ceni (Fortaleza) *pediu demissão para assinar com o Flamengo
Enderson Moreira (Goiás)
Ramón Diaz (Botafogo)
Rodrigo Santana (Coritiba)
Mano Menezes (Bahia)
Odair Hellmann (Fluminense) *pediu demissão para ir ao Al Wasl, dos Emirados Árabes
Ricardo Sá Pinto (Vasco)
Marcelo Chamusca (Fortaleza)
Percebe-se que, somente três técnicos (Coudet, Ceni e Odair) optaram em deixar seus respectivos clubes para acertarem que outras equipes, e que Coritiba, Botafogo e Goiás foram os times que mais movimentaram o mercado de técnicos com contratações e demissões em um tempo curto.
O Coxa, por exemplo, entre efetivos e interinos, terá o seu sétimo técnico à beira do gramado no clássico contra o Athletico neste sábado, com a estreia do paraguaio Gustavo Morínigo. Com isso, chega a uma média de mudança a cada um mês e meio de trabalho: Barroca (4 jogos), Mozart (1 jogo), Jorginho (13 jogos), Pachequinho (4 jogos), Rodrigo Santana (4 jogos) e Júlio Sérgio (1).
Foto: Divulgação/Coritiba
Em toda a temporada, somente São Paulo, com Fernando Diniz, e Grêmio, com Renato Gaúcho, não trocaram de técnicos. Já durante o Campeonato Brasileiro, Atlético-MG, com Sampaoli, Santos, com Cuca, e Ceará, sob comando de Guto Ferreira, são os times que não fizeram nenhuma troca na competição.
Um estudo realizado sobre a mudança de treinadores em times de futebol nas principais ligas de futebol do mundo apontou o Brasil como líder no quesito. Isso porque, entre 2003 e 2018, foram 594 vezes trocas de técnicos na elite do Campeonato Brasileiro, uma média de 37 mudanças por temporada, contando os profissionais interinos. Restam 10 rodadas e a lista de demissões nessa reta final ainda pode aumentar…