Foto: Ivan Storti/Santos FC
No próximo domingo (20), Santos e São Paulo duelam pela 8ª rodada do Paulistão 2022. Ambas equipes chegam pressionadas e precisando de um bom resultado, sendo assim, um clássico que vale muito principalmente para os treinadores.
O Peixe vem de derrota para o Mirassol por 3 a 2, fora de casa e ocupa a 2ª posição do grupo D com nove pontos, quatro atrás do líder, RB Bragantino. Já o Tricolor vem de empate no Morumbi, sem gols contra a Inter de Limeira, e tem a 2ª posição do grupo B com oito pontos, três atás do São Bernardo.
Carille e Ceni ainda não conseguiram encontrar o time ideal e ambas equipes oscilam muito e não conseguem jogar um bom futebol. Certamente, quem sair derrotado do Sansão, balança no cargo. Para o Santos, o retrospecto atual jogando em casa é positivo, de 2005 para cá, o time tem apenas uma derrota para o rival, na Vila Belmiro pelo Paulistão.
Foto: Divulgação/ São Paulo
Nesse tempo de 22 anos, onde o Santos vem levando a melhor na maioria das vezes, foram 11 jogos, com seis vitórias do Peixe, quatro empates e apenas um triunfo do Tricolor Paulista, que aconteceu em 2017. Naquela ocasião, o time era comandado por Ceni, foi a primeira passagem do ídolo como treinador da equipe, com dois gols de Luiz Araújo e um de Cueva o São Paulo venceu por 3 a 1 numa grande atuação.
Desses duelos, apenas dois foram em fases mais agudas da competição, em 2010 e 2015, o Santos avançou para a final, deixando o São Paulo pelo caminho. O último encontro na Vila foi em 2019, o Peixe venceu por 2 a 0 com gols de Luiz Felipe e Derlis González.
Dessa maneira, o palco do confronto e o restrospecto atual favorece o Peixe, porém, dentro de campo a equipe precisa se provar e evoluir. Um triunfo pode colocar a equipe nos eixos e dar confiança para a sequência da temporada, além de manter a escrita positiva contra o rival. Uma derrota, pode significar a demissão de Carille.
Por outro lado, com cobrança da torcida e muita pressão para jogar bem, um triunfo no clássico, fora de casa, será fundamental para o São Paulo e para o técnico Rogério Ceni, que certamente terá paz para trabalhar.