Foto: Divulgação/Conmebol
Está chegando o grande dia da final da Libertadores de 2020. Além do título, quatro jogadores disputam o prêmio de melhor jogador da Libertadores, em votação popular, são eles: Weverton e o atacante Rony, do Palmeiras, Marinho e Soteldo, pelo lado do Santos.
Quem ganhar o prêmio vai receber um anel personalizado com pedras preciosas, desenvolvido em homenagem ao estádio do Maracanã, pela patrocinadora do torneio. A joia, de 30 gramas de ouro, também possui 131 diamantes, uma safira amarela e uma esmeralda, além das inscrições “Best of The Tournament” e “Conmebol Libertadores”.
Inspirada nos esportes americanos, a entrega do anel será realizada na cerimônia de premiação, após o término da partida. Mas afinal, quem é o grande favorito por essa conquista individual?
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Depois de um início ruim pelo Palmeiras, onde precisou de 22 jogos para marcar o primeiro gol com a camisa alviverde, Rony, principal contratação da equipe na temporada, conseguiu mostrar seu potencial na competição que é a grande ‘obsessão’ do clube nos últimos anos.
Seus números, inclusive, já é o maior das últimos cinco edições de Libertadores por um jogador. Em 10 jogos, tendo em vista que foi poupado em dois compromissos, o camisa 11 do Verdão marcou cinco gols e deu sete assistências, o que lhe rendeu o prêmio de melhor jogador da partida em quatro oportunidades.
Em comparação com Bruno Henrique, pelo Flamengo, dono do prêmio em 2019, o palmeirense já tem o mesmo número de gols e o supera por duas assistências, em jogos a menos.
Contudo, para confirmar o favoritismo, Rony terá de conquistar o título da Libertadores, mesmo num dia em que não seja decisivo, tendo em vista que, na maioria das vezes, o prêmio é entregue a um jogador campeão.
Foto: Divulgação/Conmebol
O goleiro Weverton, por outro lado, tem sido fundamental na defesa do Verdão. Suas defesas, diante do Olímpia e principalmente contra o River Plate, no jogo de volta, no Allianz Parque, certamente, o colocaram entre os melhores da competição. Ele, inclusive, é o terceiro goleiro com mais defesas na Libertadores.
Titular absoluto, o camisa 21 disputou todos os 12 jogos na competição e, em sete oportunidades, deixou o campo sem ser vazado. Weverton já brilhou uma vez no Maracanã, quando vestia a camisa da seleção brasileira nas Olímpiadas do Rio em 2016, onde consagrou o ouro olímpico defendendo um pênalti na final diante da Alemanha. Caso seja eleito o melhor da competição, irá fazer história, como fez Marcos em 1999.
Foto: Cesar Greco/Palmeiras
Pelo lado do Peixe, o venezuelano Soteldo simplesmente carrega a camisa mais pesada futebol brasileiro: a 10 do Santos. Ele que por pouco não deixou a Vila Belmiro durante a temporada, com seu desejo em permanecer no clube, tem números menos expressivos na competição. Até aqui, soma duas assistências e marcou dois gols.
Diagnosticado com Covid-19, foi baixa importante para o Santos nos jogos contra o Grêmio, pelas quartas de final. Mas deixou sua marca nos jogos diante da LDU, em Quito, e o segundo diante do Boca Juniors, praticamente liquidando a partida, jogo em que foi eleito o melhor em campo.
Um dos principais jogadores do futebol brasileiro, Marinho é o grande protagonista do time comandado por Cuca. As grandes esperanças do tetra está diante do camisa 11 que faz a sua melhor temporada na carreira. Na atual edição, participou diretamente de 5 dos 20 gols marcados pelo Peixe, sendo quatro tentos, além de duas premiações como o melhor do jogo.
Pedido na seleção brasileira por milhares de torcedores, Marinho deixou de lado todas as desconfianças de seu potencial e dos memes de anos passados para se tornar um dos melhores jogadores da América do Sul, podendo marcar seu nome na história de um dos clubes mais tradicionais do futebol mundial.
Foto: Ivan Storti/Santos