Foto: Ivan Storti/Santos
Em áudio, Orlando Rollo, presidente do Santos, explicou a necessidade para os torcedores a necessidade de vencer Soteldo, ao Al Hilal, da Árabia Saudita, por 7 milhões de dólares, cerca de 40 milhões de reais.
Embora o atacante venezuelano seja importante para a equipe comandada por Cuca, o clube aceitou a proposta milionária do time árabe por passar por um momento complicado financeiramente, principalmente diante de dívidas, que podem gerar punições graves pela Fifa.
O Santos, por exemplo, sequer pagou o Huachipato, do Chile, pela contratação do próprio Soteldo, contratado em janeiro de 2019. Além do zagueiro Felipe Aguilar, já vendido ao Athletico-PR, que foi negociado junto ao Atlético Nacional, da Colômbia. Por outro lado, a equipe santista negociou com o Hamburgo a dívida pelo zagueiro Cléber Reis e, por ora, evitou perda de seis pontos no Brasileirão.
“Não temos nenhum recebível substancial até o fim do ano. Não temos dinheiro no caixa para pagar salário de novembro e dezembro. Ou negociamos Soteldo por US$ 7 milhões ou daqui a dois meses, no máximo, sem pagar salários e imagens, ele sai de graça. Ele e outros jogadores. Vamos perder todo mundo de graça. Não acho que é um valor justo, não, mas é a proposta que tem”, disse o presidente Orlando Rollo.
Foto: Ivan Storti/Santos
A princípio, a decisão final estaria nas mãos de Soteldo, que não pretende ir para o futebol árabe, mas que, entendendo o lado do Santos, e por um salário agradável deixaria a Vila Belmiro. Caso isso aconteça, para concretizar a negociação, ainda será preciso o aval do Conselho Deliberativo do clube na quarta-feira (21).