Foto: Cesar Greco/Palmeiras
Com a saída de Vitor Hugo, o Palmeiras chega a terceira venda em 2020. Além do zagueiro, Diogo Barbosa e Dudu foram os outros jogadores negociados pela atual diretoria alviverde.
Diferente dos últimos anos, quando Alexandre Mattos, hoje no Atlético-MG, estava à frente, o Verdão adotou outra forma de se manter no mercado da bola. O clube optou em fazer contratações pontuais, como prometeu o presidente Galiotte.
Dessa forma, chegaram apenas dois jogadores: o lateral Matías Viña, titular absoluto, e Rony. Com apenas essas duas contratações, o Palmeiras investiu 44,5 milhões de reais. Maior quantia foi paga ao Atletico Paranaense, que faturou 28 milhões pela venda do atacante.
No entanto, com apenas o empréstimo de Dudu por uma temporada, ao Al-Duhail, o clube paulista recebeu 45 milhões de reais. E com as vendas de Diogo Barbosa, ao Grêmio (por 10mi), e Vitor Hugo, ao Trabzonspor, da Turquia (por 20mi) o Palmeiras chega a um total de 75 milhões em liberações de atletas.
Em quatro anos, Alexandre Mattos contratou 70 jogadores para o Palmeiras. Somente em 2015, por exemplo, foram 25. Em média, chegou a um total de 14 por ano. Com Anderson Barros, até o momento, foram apenas as duas, ainda no início da temporada.
Foto: Cesar Greco/Palmeiras
Em contrapartida, 2020 está sendo o ano em que mais jogadores da base estão ganhando espaço. Neste momento, por exemplo, são 10 ao todo. Gabriel Menino, recém-convocado para a seleção brasileira, Patrick de Paula, Wesley e Veron (apesar das lesões) estão em ascensão.
Além disso, com a saída de Diogo Barbosa, Lucas Esteves deve ser mais um a ser utilizado com frequêncial na lateral esquerda. Enquanto o volante Danilo já vem atuando em todos os últimos jogos.
É um Palmeiras diferente do que foi nos últimos anos no mercado. Ao que tudo indicada, o futuro do clube será a base.
