A cada edição do Cartola FC, mudanças são feitas com o intuito de trazer melhorias e uma dinâmica que agrade os usuários. Para 2020, a reformulação de alguns scouts se tornou apenas mais um fator a ser levado em conta antes de escolher os atletas que vão compor os times. Isso porque, com o cenário da pandemia, surgiram contratempos que jamais aconteceram em nenhuma outra temporada.
Foto: Cesar Greco
Desta vez, obstáculos inesperados aparecem em muitas ocasiões. Além dos jogos sem a presença da torcida, que naturalmente causa uma diminuição no favoritismo dos mandantes em geral, outro fator que vem dificultando a vida dos Cartoleiros são as cinco substituições que vem sendo realizadas nas partidas, permissão que foi concedida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aos treinadores.
A medida tem impacto direto no fantasy, uma vez que cresce a probabilidade do jogador escalado ser substituído durante os jogos. Com mais esta dificuldade, a ferramenta do “banco de reservas”, que já fazia falta nas edições anteriores, seria fundamental no atual momento.
Foto: Bruno Cantini/Atlético
Também foi possível notar uma queda na média geral dos goleiros dentro do game. É verdade que a “Defesa Difícil”, arma fundamental para os arqueiros, foram valorizadas e passaram a valer quatro pontos ao invés de três. No entanto, os critérios se tornaram mais rigorosos e o scout vem acontecendo com menos frequência. Com isso, a posição vem sendo uma dor de cabeça para os Cartoleiros.
Foto: Alexandre Vidal/Flamengo
Em 2019, foi possível observar que os jogadores da equipe do Flamengo apareciam constantemente entre os mais escalados na maioria das rodadas. Nada mais justo, visto que o time viveu um ano iluminado e vencia muitos jogos com uma certa facilidade, resultando em altas pontuações para seus atletas. Entretanto, no Brasileirão deste ano, a notória queda de rendimento do Rubro-Negro pode ligar o alerta dos usuários, principalmente aqueles que preferem ser mais ousados e fazer apostas em jogadores pouco visados.
Foto: Ricardo Duarte/Internacional
Por outro lado, o “desarme”, que chegou para substituir a “roubada de bola”, foi uma grata surpresa na opinião de muitos Cartoleiros. Apesar do scout ser menos valorizado, passando de 1,5 para valer apenas 1,0 ponto, tornou-se bem mais comum de acontecer nas partidas, especialmente para os atletas com talento defensivo. No Internacional, o argentino Renzo Saravia, por exemplo, vem sendo constantemente monitorado pelos Cartoleiros por ter característica de desarmador.
Em meio a tantas mudanças, o fato é que o Cartoleiro precisa se adaptar ao novo Cartola FC para conquistar seus objetivos nas ligas. Para quem enxerga o game como uma oportunidade de gerar lucros e tem o desejo de se destacar entre a maioria, passou a ser indispensável o investimento em ferramentas que auxiliem na montagem dos times.
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