O Sport Club do Recife é uma das equipes mais afetadas com a paralisação do futebol. Mesmo antes da pandemia, o clube já passava por um momento financeiro delicado. A situação se agravou ainda mais com o cenário atual do futebol brasileiro, onde os clubes estão perdendo patrocinadores e sócio-torcedores, além de não poder contar com a renda das bilheterias.
Com as dificuldades de levantar fundos, além das altas dívidas, a diretoria Rubro-Negra não conseguiu evitar os atrasos dos salários. Por este motivo, o meio-campista Jean Patrick, contratado para reforçar a equipe nesta temporada, acionou a Justiça do Trabalho e solicitou a rescisão contratual com o clube.
Segundo o advogado do jogador, Filipe Rino, foi alegado três meses de atrasos salariais e direitos de imagem. Quatro meses de depósitos do FGTS também estariam pendentes. De acordo com Manoel Veloso, vice-presidente jurídico do Sport, o clube não recebeu nenhuma notificação da solicitação.
“Ainda não recebemos nada oficialmente. Até agora nenhum atleta me disso isso. Mas caso recebamos, só queremos no Sport quem estiver interessado de comprar a briga do Sport. Vamos sentar e conversar, se for o melhor, vamos fazer. Mas ratifico, só fica quem tiver interesse de comprar a briga. As portas da rua são a serventia da casa.” – afirmou
Ainda segundo o advogado de Jean Patrick, os representantes do meia solicitaram uma rescisão imediata, levando em conta a impossibilidade de uma audiência presencial no atual momento. Contratado em dezembro de 2019, o atleta participou, ao todo, de seis partidas vestindo a camisa do Leão, balançando as redes em uma única oportunidade.
