O Atlético tenta desbloquear cerca de R$ 4 milhões retidos na Justiça em uma ação que envolve a Koch Tavares/CIE-Octagon e empresas associadas. O vice-presidente do Galo, Lásaro Cândido da Cunha, espera que o clube tenha acesso ao dinheiro nas próximas semanas.
Isso é um processo antigo, mas o valor de bloqueio não é tão antigo assim. Já tem mais de um ano que o Atlético tem um advogado terceirizado para esse caso. Há mais de um ano o Atlético está tentando levantar esse valor. Foram duas empresas acionadas pelo Atlético na época, em ação muito antiga, e o Atlético perdeu essa ação. Houve fixação de uma multa, altíssima na época, e esses valores foram distribuídos para as duas empresas, – disse Lásaro Cândido da Silva, em entrevista à rádio Itatiaia.
O Atlético buscava ser ressarcido em cerca de R$ 20 milhões da quebra contratual feita pelo grupo Koch Tavares/CIE-Octagon. O Galo fechou acordo com a empresa nos anos 2000. O clube mineiro perdeu a ação e valores foram bloqueados na Justiça. O Galo tenta esse desbloqueio.
O mérito da ação que o Atlético impetrou lá, de muitos anos, quase 15 anos, o assunto já encerrou. O Atlético perdeu a causa. Esse valor remanescente decorre de uma aplicação de multa para o Atlético. Isso envolve uma discussão da famosa empresa Koch Tavares e uma outra empresa associada. Foram projetos que o Atlético firmou com essa empresa e não foram para a frente. O Atlético acionou a Koch Tavares exigindo o cumprimento do contrato, que a Justiça entendeu que não estava plenamente aperfeiçoado. O assunto, em termos de mérito da ação, está encerrado. A discussão é que há um valor bloqueado e parte desse valor deveria ser devolvido ao Atlético imediatamente”, destacou Lásaro Cândido da Cunha.
Após pagar mais de R$ 13 milhões à Udinese em dívida disputada na Fifa, o Galo ficou com os cofres ainda mais prejudicados, já que não vem recebendo receitas que normalmente entravam com treinos e jogos disputados normalmente.