Antes mesmo da paralisação do futebol, o Sport Recife atravessava um momento difícil no que se refere à questão financeira. Em uma entrevista recente, o presidente do clube, Milton Bivar, chegou a afirmar, em um momento de desabafo, que “tem dia que dá vontade de chorar”, pelo fato do clube estar bastante endividado.
Com a pandemia do novo coronavírus, o quadro se agravou ainda mais. Desde que o futebol brasileiro foi interrompido, o clube Rubro-Negro sofre com as dificuldades para levantar fundos. Recentemente, inclusive, perdeu o acordo com o patrocinador máster, além da suspensão de pagamentos de outros investidores.
A redução dos associados acabou resultando em mais um impacto financeiro para o clube pernambucano. Em relação a fevereiro, houve uma queda de 1.641 torcedores. Além disso, o Sport também não pode contar com a renda das bilheterias, uma vez que o calendário foi paralisado. Em 7 partidas, o Leão havia arrecadado mais de R$ 300 mil nesta temporada.
Desta forma, a diretoria Rubro-Negra precisou solicitar um adiantamento bancário. O objetivo principal deste recurso é arcar com os compromissos que estão pendentes. Segundo o próprio mandatário, o clube deve 40% dos salários de fevereiro aos atletas, além de 100% dos valores do mês de março. Os funcionários também aguardam pelo pagamento do mês anterior.
Além da tentativa do adiantamento, o clube Recifense segue trabalhando para levantar recursos em outras frentes. O marketing Rubro-Negro vem realizando campanhas de incentivo para os torcedores permanecerem com o clube neste momento delicado.