“Tem dia que dá vontade de chorar.” O desabafo feito pelo presidente Milton Bivar, em uma entrevista recente, reflete bem o atual momento do Sport Club do Recife, que vive em meio a uma crise política e financeira.
Dono de 42 troféus estaduais, três Copas do Nordeste e uma Copa do Brasil, além do polêmico Campeonato Brasileiro de 1987, o time Pernambucano vive um momento delicado. Não bastasse o clima preocupante que se observa no ambiente interno, os problemas tem influenciado o desempenho da equipe nas competições.
Na Copa do Brasil, por exemplo, a equipe Rubro-Negra foi eliminada logo na primeira fase, após a derrota diante do Brusque. No Estadual, se encontra atualmente na 5° colocação, ainda com riscos de não se classificar para o mata-mata. Por fim, na competição Regional, está na 4° posição e ainda disputa a classificação.
No entanto, para quem não acompanha o clube, é de se questionar: Por que tantos problemas, uma vez que a equipe se encontra, atualmente, na elite do futebol brasileiro? Segundo o próprio presidente, os responsáveis pelo momento atual do clube foram as pessoas que representavam o Sport em gestões anteriores.
Em meio a tantos fatores negativos, existe uma esperança no torcedor, que se faz presente na Ilha do Retiro, não só nos momentos de conquistas, mas também em momentos delicados. Reconhecendo a importância dos Rubro-Negros, a diretoria vem buscando ouvir os pedidos e ter uma relação mais próxima. A volta de Rithely e a permanência do atacante Hernane são exemplos de atitudes tomadas pelos dirigentes que atenderam a vontade dos torcedores.
Apesar do cenário atual, o elenco Rubro-Negro vem tentado fazer o seu papel nos últimos jogos. No último sábado, aliás, venceu o clássico diante do Santa Cruz por 1 a 0, em jogo válido pela Copa do Nordeste. Para o Brasileirão, que inicia em Maio, o time Pernambucano precisará traçar novas estratégias e começar uma nova trajetória se quiser permanecer na primeira divisão e continuar em evidência no futebol brasileiro.
