O ano nem começou para os times brasileiros, mas para o Atlético-MG ele simplesmente terminou em fevereiro de 2020. Parece que, mais uma vez, o torcedor Alvinegro teve que assistir ao filme de terror cujo roteiro é repleto de erros de planejamento, indefinições quanto a equipe técnica, demora na escolha, montagem do elenco e para completar: eliminações, frustrações e demissões.
Como sabemos, o Galo é conhecido como ”triturador de técnicos”, uma equipe que desde a saída de Cuca, no Mundial de 2013, apresenta dificuldades no planejamento e demite seus treinadores antes mesmo do esperado, não levando em conta o prejuízo esportivo e financeiro.
Para atingir os valores previstos, seria necessário se classificar para às quartas de final tanto da Copa do Brasil quanto da Sul-Americana, além de um oitavo lugar no Campeonato Brasileiro. No Campeonato Mineiro, não há premiação. Porém, as eliminações vexatórias nas Copas eliminam a maior parte do lucro esperado. Além disso, a premiação do Campeonato Brasileiro deve ser reduzida porque os clubes chegaram a um acordo para nova distribuição, incluindo os clubes rebaixados, o que não ocorreu em 2019.
Engana-se, porém, quem pensa que a causa dos problemas do Atlético são as eliminações nas Copas: O clube iniciará o mês de março sem um elenco definido, onde não tem um padrão de jogo e nem mesmo uma equipe considerada titular. Quem será o goleiro titular? Quem será o centroavante principal na temporada?!
Para 2020, o que restou é juntar os cacos, organizar a casa com a chegada de Sampaoli e tentar uma campanha minimamente digna no Campeonato Brasileiro, onde o treinador já possui experiência e está decidido a brigar pelas cabeças. No mais, é começar a pensar em 2021. Será que agora haverá tempo suficiente para um planejamento adequado ou será mais um vexame na história de um gigante do futebol Brasileiro?