Foto: Rodrigo Coca-Corinthians
O futebol brasileiro, envolvendo clubes da Série A, já está com uma média de um técnico demitido por mês. Em março, Osorio, do Athletico-PR, já foi o terceiro treinador a ter o trabalho interrompido por opção da diretoria.
O primeiro a ser demitido foi Mano Menezes no Corinthians. Após cinco derrotas consecutivas em seis rodadas, o treinador não aguentou a pressão devido ao péssimo desempenho no início de temporada – que mais tarde veio a ser eliminado ainda na fase de grupos do Paulistão.
Semanas depois, Tiago Nunes, no Botafogo, foi o segundo treinador a ser demitido em 2024. Após um início ruim na Taça Guanabara (onde também veio a ser eliminado precocemente na primeira fase), coletiva polêmica sobre jogadores e o empate com o pequeno Aurora, da Bolívia, em 1 a 1, o treinador não resistiu a pressão da arquibancada e partiu de John Textor, dono da SAF do clube, bancar a saída do técnico.
Por último, Osório teve o trabalho encerrado no Athletico Paranaense após sua primeira derrota em apenas 12 jogos. O motivo da demissão foi pela falta de evolução e com jogadores descontentes com a forma de trabalho neste início de ano.
Assim que demitiu Mano Menezes, o Corinthians foi rápido e fechou com António Oliveira dias depois ao pagar a multa rescisória de R$ 1 milhão ao Cuiabá. O Dourado, por outro lado, ainda segue sem um novo comandante. António já disputou seis jogos à frente do Timão.
O Botafogo também ainda não anunciou um novo técnico após a saída de Tiago Nunes. O auxiliar Fábio Matias vai seguir como interino na 3ª fase da Libertadores contra o RB Bragantino e na Taça Rio, após a eliminação na primeira fase da Taça Guanabara ao não conseguir ficar entre os quatro melhores que avançam para as fases finais do Carioca.
Por outro lado, em menos de 12h depois da demissão de Osorio, o Athletico já se acertou e oficializou a contratação do técnico Cuca. A tendência é que o treinador já faça sua estreia contra o Londrina no próximo domingo, pelas quartas de final do Campeonato Paranaense.