Fluminense: É possível sonhar!

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Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense

Ao contrário do que a grande maioria tem pensado, acredito que é possível sonhar com o título Mundial do Fluminense. O Manchester City é sim, de longe, o melhor time do mundo, mas não vive um bom momento, tem desfalques decisivos e ainda tem o certo “desinteresse” pelo jogo, onde o Flu pode aproveitar.

Kevin De Bruyne já é desfalque desde o início da temporada, mas Doku e Haaland foram cortados de última hora. O centroavante foi o mais decisivo do Mundo no último ano e Doku chegou muito bem e conquistando a posição de titular no time de Guardiola.

Os dois vinham sendo o “arco e a flecha”, não necessariamente com uma combinação direta com assistência e gol, mas Doku é um jogador que desequilibra e muito com seus dribles em velocidade, e Haaland é o cara que põe a bola para a rede. Sem os dois, o City perde e muito, ainda segue muito forte, é verdade, mas não é o mesmo.

O Fluminense tem seus valores e seu estilo de jogo que não vai abrir mão. Precisa apenas “forçar mais” quando passa a tomar a posse em seu campo de defesa, procurar mais o contra-ataque, que contra o City será muito necessário. Fazer diferente do que fez contra o Al-Ahly, quando teve diversas oportunidades, mas teve cautela e paciência para trocar passes em busca do ataque. Isso contra o time de Guardiola, obviamente, será muito mais complicado.

Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense

A verdade é que não existe pressão nenhuma pelo resultado. O mais difícil já passou ao passar da semifinal, quando ali sim havia a necessidade do resultado. Agora é só desfrutar do maior momento da história do clube e independente do resultado o “tricolor de coração” estará orgulhoso de todo o ano de 2023.

O grande detalhe é que é possível sim acreditar no título, por tudo o que foi citado. E também porque futebol não é lógica. Basta ver o contexto dos jogos de Flamengo e Palmeiras contra outros dois ingleses, Liverpool e Chelsea. Ambos os jogos foram para a prorrogação.

Se o Manchester City entrar com certo “descaso” pelo jogo, já que o Mundial de Clubes não tem a mesma importância como há para os brasileiros, e o Fluminense fazendo o que melhor sabe fazer… É possível sonhar, Fluminense.

Até porque tem Germán Cano, que deixou a desejar na semifinal, mas numa bola pode marcar gol, além do iluminado John Kennedy, que tem sido a principal arma de Fernando Diniz no 2º tempo para movimentar o jogo.

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